Em uma entrevista realizada na última segunda-feira (18), na disciplina Técnicas de Reportagem e Formas Narrativas, da PUCRS, o coordenador de jornalismo da Rádio Guaíba, Carlos Guimarães falou sobre o futuro do rádio e sua trajetória no meio jornalístico.
Quando questionado sobre um dia o rádio chegar ao fim, ele diz não acreditar, “enquanto estiver gente com audição no mundo, ou seja, sempre, irá ter radio”, mas acredita que o que pode e deve mudar, ou melhor, se reinventar, é o jeito de fazer rádio, a forma como ele vai ser absorvido, dando a possibilidade de podermos escolher o conteúdo a ser absorvido, quem queremos ouvir, de que forma queremos ouvir, mas afirma, “o rádio não vai morrer”, e ainda “o rádio é como informação recebida através de som”, reforçando sua ideia de que enquanto estiver gente com audição ainda terá rádio.
Não basta executar e sim surpreender e cativar o ouvinte com aquilo que é diferente. É desta maneira que parte dos profissionais o grande esforço em tentar fazer um rádio de qualidade. O desafio encontrado na rotina deixou de ser apenas proporcionar um conteúdo diferente da concorrência e sim reinventar-se diariamente, fazendo o diferencial do seu próprio conteúdo. A busca então passa a ser o divergente, estabelecendo uma linha da credibilidade.
Sabemos que com os grandes e rápidos avanços tecnológicos é preciso que a rádio procure cada vez mais maneiras de se reinventar, se tornando mais atrativo e dando maior possibilidade ao público de interesse em interagir. Também acredito que o rádio não irá morrer, mas é preciso que se reinvente para não perder seu prestigio e não ser aos poucos esquecido, é preciso marcar seu espaço para não deixar que a internet e os diversos meios tecnológicos tomem conta, fazendo com que as pessoas não tem mais atração pelo rádio.
Marina Vieira Petinelli
Famecos – PUCRS
LabJor